FORMAÇÃO

OTRATIERRA é fundamentalmente uma ESCOLA de ARTIVISMOS que pretende impulsionar diversos espaços de ensino-aprendizado em que são tratados temas caros à justiça social e ambiental em sua mais ampla expressão. 

Temos especial atenção nos assuntos urgentes para as mulheres, por entender que são parte fundamental da saúde comunitária e da possibilidade de transformação das novas gerações. 

Geralmente nossas formações utilizam referências artísticas/ativistas entrelaçadas com análises sociológicas para construir um campo de reflexão que colabore com a mudança dos pontos de vista, que inspire novas práticas e relações das pessoas entre elas e com os outros seres vivos, que amplie o entendimento sobre os fenômenos sócio-políticos que nos atingem. 

As Formações são espaços intensivos de ensino-aprendizado, com uma carga mínima de 25 horas teórico-práticas, que incluem o estudo de artistas e intelectuais, junto com práticas criativas desenvolvidas pelas participantes. Nossas formações tem uma metodologia sempre dialógica e se realizam de forma sincrônica, sejam no formato presencial ou virtual.

ARTIVISMOS MUSICAIS: Músicas tradicionais e perspectivas decoloniais

Esta formação busca questionar a noção e a nossa relação com a Tradição a partir de uma perspectiva comparativa e decolonial, tomando como exemplo as músicas tradicionais occitanas e as do Abya Yala na América do Sul. Como essas práticas musicais tradicionais responderam às problemáticas sociopolíticas de seus contextos? O que elas denunciam? Quais saberes

ARTIVISMOS MIGRATÓRIOS EUROPEUS: Idéias e práticas para uma cidadania européia decolonial

Quais práticas cidadãs são adequadas ao contexto europeu atual? Como agir de forma pertinente para uma transformação democrática inclusiva que leve em conta questões de etnicidade, raça, classe, gênero, sexualidade, diversidade dos corpos e espiritualidades? Como reconhecer e utilizar de maneira responsável nossos privilégios para combater as opressões que continuam a se perpetuar no território

ARTIVISMOS FEMINISTAS DECOLONIAIS

Sinopse O curso propõe uma reflexão crítica e multidimensional sobre as intersecções entre arte, política, colonialidade, feminismos e gênero, com enfoque na América Latina e África. A partir de debates sobre artivismo, feminismos decoloniais, racismo estrutural e as dinâmicas de opressão e privilégio, busca-se compreender como a colonialidade molda nossas vidas e de que forma

UTOPIAS FAMILIARES: PRÁTICAS NÃO-MONOGÂMICAS E PLURIPARENTAIS 

Como o núcleo familiar imposto pela tradição colonial continua perpetuando valores racistas, sexistas e classistas? Por que esse modelo familiar é um dos principais locais para violência contra mulheres e crianças? Como esse formato propicia a exploração e alienação do sistema capitalista-extrativista? Será que práticas não monogâmicas e pluriparentais podem contribuir com a prevenção da

CORPO INCENDIARIO

A partir de vários exercícios psicofísicos e a ideia de que cada uma tem um superpoder para explorar, esta oficina colabora com o autoreconhecimento da própria potência, força e agressividade corporal de cada participante, deixando em evidência como o desejo, o imaginário e as utopias estão em nossos corpos. A ideia central é usar esses

ARTIVISMOS FEMINISTAS LATINO-AMERICANOS: PRÁTICAS, QUESTÕES E ESTRATÉGIAS

Formação Intensiva que aborda práticas artísticas e intelectuais latinoamericanas que contribuim com as lutas contra a violência, a colonialidade e a discriminação de gênero/sexualidade.  APRESENTAÇÃO Como as artistas e intelectuais feministas latino-americanas responderam aos problemas que as aprisionavam? Quais eram esses problemas principais? Temos os mesmos problemas hoje? Como podemos nos basear nestas estratégias artísticas

ARTISTAS QUE ODEIAM ESTUPRO

Formação Intensiva teório-prática que discute práticas artísticas e intelectuais que tem se dedicado a denunciar o estupro como forma de violência expressiva do patriarcado capitalista.    APRESENTAÇÃO O estupro é uma das formas de opressão e submissão de corpos feminilizados dentro do mundo colonial patriarcal em que vivemos. Na América Latina essa realidade se agrava

ARTIVISMOS PARA DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS

Esta oficina explora estratégias artísticas e criativas de pensar e agir em relação às problemáticas, à difusão e ao exercício dos direitos sexuais e reprodutivos.  APRESENTAÇÃO Esta oficina explora estratégias artísticas e criativas de pensar e agir em relação às problemáticas, à difusão e ao exercício dos direitos sexuais e reprodutivos. O principal objetivo é

DRAMATURGIAS DA EXAUSTÃO

Através de jogos, meditações, criações coletivas, estudo e reativação de obras de artistas, a oficina propõe um espaço de experimentação, discussão e intercâmbio de conhecimentos sobre as dinâmicas da exaustão na cultura patriarcal ocidentalizada.    APRESENTAÇÃO Lutar contra o machismo, o patriarcado e a dominação também significa criar práticas concretas coletivas que nos ofereçam corpos,