
QUEM SOMOS
OTRATIERRA é uma plataforma de artes e ativismos – ARTIVISMOS – que pretende visibilizar práticas e pensamentos descolonizantes que acontecem ao redor do mundo, com especial atenção ao Sul Global. Na OTRATIERRA defendemos e praticamos valores de justiça social (raça, classe, gênero, sexualidade, capacidade, cultura) e ambiental, ancoradas no pensamento feminista decolonial. Trabalhamos lado a lado de artistas, cientistas, ativistas e lideranças populares para desenvolver ações coletivas contra opressões locais e globais, inspirando e impulsionando modos de vida alternativos.
Nossos principais públicos são mulheres adultas interessadas nas mudanças que beneficiam as suas comunidades, sendo algumas atividades dedicadas a crianças, adolescentes e homens no sentido de ampliar e fortalecer as iniciativas femininas.
A OTRATIERRA atua em três eixos principais:
> a formação emancipadora (link para a aba de formação), onde desenvolvemos formações presenciais e virtuais de durações variáveis com diversos públicos e temáticas;
> a criação e pesquisa artística/ativista (link para a aba de criação e pesquisa), no qual realizamos residências de criação artística/ativista, apresentações de artes cênicas e aulas-performativas, e impulsionamos pesquisas teórico-práticas com publicações em vários suportes;
> o encontro estratégico entre coletivos e pessoas (Link para aba do Cycle d’artivismes), em que convidamos pesquisadoras, docentes, artistas, cientistas e ativistas a compartilhar seus trabalhos e pesquisas com os públicos com os quais atuamos na Europa, na África e na América Latina.
Nossas ações tomam o formato de ARTIVISMOS e tem o intuito de mobilizar o pensamento e a ação coletiva em prol de uma vida digna para todos. OTRATIERRA age de forma local, em conexão com as lutas globais pela emancipação dos povos e outros seres vivos.
Artivismos, o que são?
Consideramos artivismos aquelas práticas que estão na fronteira fértil e atraente entre Arte e Ativismo, entre imagem e ação, entre protesto e novos imaginários, renovando e reinventando a rebelião e o senso de comunidade. Os artivismos são apresentados como ações performáticas e / ou imagens visuais que inspiram uma ação coletiva, libertária e criativa que busca justiça social e ambiental para todas, para todos e para todes. Portanto, não há um formato específico para os Artivismos, já que são ações que respondem às necessidades do contexto, da causa, da luta com a qual se alinham. Os Artivismos são feitos por pessoas, artistas ou não, que utilizam estratégias poéticas, imagéticas e sensoriais para mobilizar a consciência e sensibilidade dos seus interlocutores. Embora, tenham uma forte âncora local, nos interessa pensar os artivismos cada vez mais conectados com uma visão global das lutas dos povos ao redor do mundo, tornando evidentes interseções aparentemente invisíveis.
NOSSA EQUIPE

MELISSA PROANO (coordenação geral e formadora)
Mãe, Dj e dançarina, mediadora e produtora cultural, franco-equatoriana. Licenciada em Produção Cultural pela Universidade de Nimes, na França. Mestrado em Mediação Cultural em Arte pela Universidade de Aix – (2008). Especialista em artes cênicas e música. Co-fundador do Festival de Residências Mínimas – residências artísticas em espaços domésticos – em Quito, Equador (2010-2011) e do Festival Les Martmites Arte e agricultura – Criações in situ em campos de produção orgânica e em espaços não convencionais, França ( 2014-2016). Formou grupos de mediadores culturais em festivais como o International Dance Platform – PID em Salvador, Bahia-Brasil (2012) e Les Martmites na França. Em 2011, foi consultora do Ministério da Cultura do Equador e realizou o primeiro censo nacional das artes cênicas do país. Desde 2015 impulsionou sua atuação artística como Dj Amazonita convocando e honrando referências do sul europeu em diálogo com a música eletrônica. Faz parte do Coletivo de Djs Kokodrille, com quem conhece e celebrações no Sul da França. Em 2020 criação criada como mediadora do Balao – latinoamericana em residência, projeto financiado pela Ibercena. A partir de 2020 coordenando a OTRATIERRA – escola de artivismos, ministrando oficinas, produzindo e curando encontros internacionais, impulsionando projetos locais com foco na mediação cultural para a emancipação, na África, América Latina e Europa. Em 2020 criação criada como mediadora do Balao – latinoamericana em residência, projeto financiado pela Ibercena. A partir de 2020 coordenando a OTRATIERRA – escola de artivismos, ministrando oficinas, produzindo e curando encontros internacionais, impulsionando projetos locais com foco na mediação cultural para a emancipação, na África, América Latina e Europa. Em 2020 criação criada como mediadora do Balao – latinoamericana em residência, projeto financiado pela Ibercena. A partir de 2020 coordenando a OTRATIERRA – escola de artivismos, ministrando oficinas, produzindo e curando encontros internacionais, impulsionando projetos locais com foco na mediação cultural para a emancipação, na África, América Latina e Europa.

NIRLYN SEIJAS (coordenação geral e formadora)
Mãe socioafetiva, dançarina, produtora cultural, docente e pesquisadora, feminista, venezuelana-brasileira. Doutora em Cultura e Sociedade (2021) com pesquisa historiográfica sobre obras feministas latino-americanas do século XX. Bacharel em Dança (2008) pela Universidade Experimental de Artes (Venezuela) e Mestre em Cultura e Sociedade (2014) pela Universidade Federal da Bahia (Brasil). Coordenou, curou e trabalhou como artista no Espaço Cultural Feminista (2017-2020), na ocupação doméstica feminista Corpo em Casa do Coletivo Deslimites (2015-2020), e na Plataforma Internacional de Dança (2010-2013). Foi membro Gestor da Rede Sul Americana de Dança (2010-2012), professora da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (2014-2018) e do Curso de Graduação Interdisciplinar em Artes e Humanidades da UFBA (2016 e 2019). Em 2021 fez parte da plataforma Digital Young Curators Academy e em 2022 do programa The Curator’s Suitcase, promovido pelo Maxim Gorky Theatre (Berlin). A partir de 2020 OTRATIERRA – escola de artivismos, ministrando oficinas, produzindo e curando encontros internacionais, impulsionando projetos locais e pesquisas que cruzam artivismos, feminismos e justiça socioambiental, na África, Latina e Europa.