Sinopse
O curso propõe uma reflexão crítica e multidimensional sobre as intersecções entre arte, política, colonialidade, feminismos e gênero, com enfoque na América Latina e África. A partir de debates sobre artivismo, feminismos decoloniais, racismo estrutural e as dinâmicas de opressão e privilégio, busca-se compreender como a colonialidade molda nossas vidas e de que forma a arte pode ser um instrumento de resistência e transformação social. As discussões e práticas propostas convidam a pensar estratégias coletivas de enfrentamento às opressões e à construção de outras formas de existência e relação.
Objetivos Pedagógicos
- Compreender a colonialidade – Analisar como a colonização estruturou dinâmicas de poder que permanecem ativas até hoje.
- Explorar as relações entre arte e política – Investigar como a arte pode atuar como ferramenta de resistência e intervenção social.
- Aprofundar-se nos feminismos decoloniais – Entender os conceitos fundamentais, como interseccionalidade, lugar de fala e corpo-território.
- Desconstruir normas de gênero e cisheteropatriarcado – Analisar as imposições da colonialidade sobre a identidade de gênero e a sexualidade.
- Identificar e denunciar o racismo estrutural e institucional – Compreender as sutilezas e mecanismos institucionais da manutenção do racismo e do machismo.
- Analisar criticamente a estrutura familiar colonial – Discutir como o modelo heteronormativo e monogâmico opera na manutenção das opressões.
- Investigar a violência sexual sob perspectiva estrutural – Refletir sobre o estupro e a guerra como instrumentos de dominação colonial.
- Imaginar novas formas de organização social e resistência – Propor estratégias coletivas de empoderamento e transformação social.
Duração: 30 horas carga horária.








