Através de jogos, meditações, criações coletivas, estudo e reativação de obras de artistas, a oficina propõe um espaço de experimentação, discussão e intercâmbio de conhecimentos sobre as dinâmicas da exaustão na cultura patriarcal ocidentalizada.
APRESENTAÇÃO
Lutar contra o machismo, o patriarcado e a dominação também significa criar práticas concretas coletivas que nos ofereçam corpos, relações e mundo em que queremos viver e não apenas aqueles que nos toca viver. Nesta oficina prática, faremos exercícios psicofísicos (movimento, voz, ação) que exploram a forma como reconhecemos nossa exaustão, discutimos as razões que a produzem, construindo coletivamente passagens da exaustão ao descanso, à criação, à alegria como forma de resistência. Se espera que esse espaço contribua para o movimento de colaboração e escuta entre as mulheres participantes, impulsionando outras práticas de relação consigo e com as outras, estimulando posturas cotidianas diferentes, criando vivências empoderadoras e auto responsáveis sobre o cuidado de si e do coletivo feminino.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
>Discutir e reativar práticas artísticas que abordam a problemática da exaustão sistemática na sociedade patriarcal contemporânea;
>Experimentar a criação artística como forma de cuidado de si e dos outros;
>Construir momentos criativos que construam de forma incorporada (no corpo) alternativas às violências, cansaços, solidões que sofremos cotidianamente.
METODOLOGÍA
A oficina é completamente prática. Tem uma duração de 8 horas, que contempla aquecimentos, realização de ações com objetos, momentos de meditação/improvisação guiada, dinâmicas em pequenos grupos, momentos de fala/escuta.
PÚBLICO
A oficina é aberta a pessoas adultas, de qualquer área, que estejam motivadas e curiosas. Entretanto, é importante considerar que ela tem um grande componente prático no qual os participantes serão convidados a usar suas habilidades criativas (corpo, voz, plástico, etc.).